A fabrica de aerogeradores Enercon no Brasil
     
Alvaro Lima Vieira

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A fabrica de aerogeradores Enercon no Brasil

Inicio da geracao na Usina Eolica de Osorio

 

A aposta de Aloys Wobben no territorio brasileiro.

Pagou o preco do pioneirismo, arcando com as despesas de manter uma fabrica num pais que nao incentivou seriamente essa forma de energia. Agora, com o PROINFA, surge a oportunidade de recuperar o prejuizo.



Dez anos de aposta no mercado brasileiro
O Estado de S. Paulo
4/12/2005

A alemã Wobben fornece equipamentos e participa de projetos em todo o País

PORTO ALEGRE - Subsidiária da alemã Enercon, a Wobben Windpower se instalou em Sorocaba (SP) em 1995 de olho em duas frentes de negócios: fabricação de aerogeradores para exportação e participação no início da exploração da energia eólica no Brasil. O aumento da demanda mundial fez crescer o faturamento, de R$ 94 milhões em 2004 para R$ 200 milhões neste ano. O início das contratações dos projetos enquadrados no Proinfa começa a dar mais peso para a fatia voltada ao mercado nacional das atividades da empresa. "As exportações devem cair de 80% em 2004 para 60% este ano e 20% em 2006", diz o presidente da empresa, Pedro Angelo Vial.
Para comprovar que a produção de energia eólica é viável no País, a empresa não se limitou a oferecer equipamentos. Passou a atuar como fornecedora independente de energia com pequenos parques eólicos, como os cearenses Taíba, de 5MW, em São Gonçalo do Amarente, em operação desde o final de 1998; Prainha, de 10MW, em Aquiraz, operando desde o início de 1999, e Mucuripe, de 2,4 MW, em Fortaleza, todos fornecedores da Coelce. Também construiu um parque de 2,5MW em Palmas (PR) em parceria com a Copel em 1999, e uma usina-piloto para a Petrobrás em Macaú, no Rio Grande do Norte, em 2003. E participou, como empreendedora ou fornecedora, de mais dois investimentos em Santa Catarina. No âmbito dos projetos do Proinfa, é sócia com 9% do capital do parque de Osório.

A perspectiva de vender mais no mercado interno é ditada pelo início das construções incentivadas pelo Proinfa. Fabricante de uma linha de equipamentos com acoplamento direto do rotor ao gerador, sem a caixa de transmissão que fazia muito barulho e exigia manutenção constante, a empresa se tornou fornecedora de quatro projetos que estão saindo do papel, de usinas de geração comercial de energia eólica no País. Além do parque de Osório, estão em construção uma usina de 49,3 MW em Rio do Fogo (RN) e uma de 9 MW em Água Doce (SC) com equipamentos da empresa.

A Wobben tem contratada ainda a entrega de aerogeradores para usinas de 100 MW no Ceará, mas Vial, por razões comerciais, não divulga o nome do cliente. Com o crescimento dos negócios nos últimos anos, a empresa abriu uma fábrica em Pecém (CE) e já tem 800 empregados. "As experiências iniciais (as pequenas usinas) deram ao público e ao governo a referência de que a energia eólica é viável e de alguma maneira serviram de subsídio ao Proinfa", diz Vial. "Agora já esperamos pela segunda fase do programa", acrescenta, referindo-se à expectativa de nova rodada de enquadramento de projetos para ampliar o parque eólico brasileiro a partir de 2008, quando os 54 projetos da primeira etapa devem estar em operação.